segunda-feira, 28 de março de 2011
quarta-feira, 28 de julho de 2010
Definição e ações combinatórias! parte final ( entre dignos e decentes)
Dignidade;
É substancial, imprescindível, essencial, necessário, indispensável, o mínimo que podíamos ter, o pré requisito para o céu.
Parece bonito quando é da boca pra fora, soa forte quando parece comum. Mas é algo tão dispensável quanto antigos clichés, deixou de ser característica. É possível porém incerto.
É exteriorizar o que temos e mostrar pra Deus que somos certos o bastante para conhecer vossa casa. Porém, esquecemos que o maiores pecados cometemos quando estamos a sós, nossa decência é colocada ao fogo quando fechamos a porta de casa e deixamos a chuva molhar a parte de fora.
Minha casa talvez seja limpa o bastante para deixar a porta aberta, tenho medo da chuva enferrujar a maçaneta, todos podem passar e olhar o que tenho por dentro, sem roubar os móveis de qualidade, porque sabem o duro que dei para comprar os mesmos. Quando tranco a passagem a curiosidade é maior e a probabilidade de acordar sem meus móveis é intensa.
Correto?
haha NÃO, eu sou superficial o bastante para isso.
Eu deveria apagar a palavra 'Dignidade' lá de cima do texto e trocar por "Erro".
Melhor definição para ele não há.
segunda-feira, 26 de julho de 2010
Insonia- relato I
Em meio ao barulho que vem da janela, a música da cidade grande, ruídos irritantes de veículos, briga de vizinhos até o som de televisores e rádios, consigo prestar atenção apenas no enredo dos ponteiros do relógio.
Eu fecho meus olhos, conto até três, inspiro, respiro, ameaço pôr meus pra fora da cama quando vem a sede. Conheço todos os sentimentos e vontades em tempo mínimo, converso comigo mesmo, penso na vida e tomo decisões. Tudo pra cair no sono, afinal nada faz sentido.
Preciso voltar ao quarto e tentar tudo isso denovo, mais alguns minutos o barulho aumenta acompanhado de luz.
Boa pouca noite que nos resta!
quarta-feira, 30 de junho de 2010
Definição e ações combinatórias! ( De fora pra dentro - parte l )
'Para cada situação, uma solução diferente!'
Perco as contas em quantas vezes ouvi isso, mas nunca tive a curiosidade de perguntar sobre as soluções. Ontem pensei sobre elas, 'as soluções':
- -A tela certa, a tinta certa.
- -A melhor foto, a melhor moldura.
- -A melhor panela, a melhor comida.
- entre outras mil combinações perfeitas.
Baa, pura mentira.
Como dizem por ai, os opostos se atraem.
A felicidade é continua de acordo a como você a define!
Foi isso que eu aprendi quando apontei o dedo na cara de alguém questionando sua ventura, e questionando até mesmo a mim.
Se foi insignificante por minutos comparar a medíocre forma de agir com a possível ação correta partida de mim, hoje eu percebo que ela, 'a felicidade' é opcional.
E pra ser sincero, eu gosto de sua companhia :)
segunda-feira, 21 de junho de 2010
Na última página do livro! - parte ll
...pronto, acho que aqui está confortável, meus dedos parecem mais flexíveis!
Eu começo a passar as páginas e antes de chegar na metade do livro, não me surpreendo com nada. Não por talvez já ter vivido tais cenas, mas por ser uma vida tão comum aos meus olhos.
Eu começo a pensar e sem prestar atenção nas linhas, passa pela minha cabeça o porque de tantas páginas se eu ainda sou jovem e inexperiente?
Novamente aos meus olhos, não tenho histórias a contar, pois se chego em uma roda de amigos, fico mudo ou sempre busco soluções em palhaçadas e brincadeiras. Não sei dar conselhos a quem me pede e se fecho os olhos para deitar, tenho problemas fúteis para pensar mas mesmo com estes, ainda consigo adormecer.
-Bom, tenho que parar de desviar minha leitura!
Até que estou começando a me interessar mais pelo livro, pois leio coisas que levo as mãos a cabeça, vedo meus olhos e respiro mais ofegante. Não sei descrever esse sentimento, fico em meio a algo parecido com decepção e arrependimento.
Não sei se devo marcar as páginas pois podem ser úteis. Porque quando me questionei sobre a quantidade de folhas impressas, tive a curiosidade de ir para o final do livro e percebi que as páginas estavam em branco.
Não posso corrigir o que eu li, então pelo menos gostaria de marcar para não repetir isso nas próximas páginas.
Acho que estou preparado para me contentar com o passado mas não com o futuro, simplesmente contraindo os ombros, levantando os cotovelos e dobrando as mãos dizendo 'o que posso fazer não é?'
Se a minha vida tem momentos feitos e decididos, eu quero conhecer melhor o significado dessas palavras.
As vezes surte efeito retroceder suas próprias páginas!
quarta-feira, 2 de junho de 2010
Na última página do livro!
Se te faz feliz agir por si, mesmo que isso magoe terceiros é apenas simples caractére do estado mental, e não podemos julgar, ainda que olhamos e balançamos nossas cabeças em sinal de reprovação.
Eu só queria ter um único motivo para não balançar a cabeça!
continua...
terça-feira, 18 de maio de 2010
Pré-soluções
“Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o que, com freqüência, poderíamos ganhar, por simples medo de arriscar.”
William Shakespeare
- Por quanto tempo eu posso segurar isso aqui dentro de mim, sentimento que aperta e me leva a deduções infames e que só acabam comigo?
- Se você tiver o motivo de tua angustia em tuas mãos, porque não comece pensando por si próprio, e deixando as coisas acontecerem, a mágoa vem sempre no final. Diga palavras que vêem a ponta da sua língua, mas que por medo, hesitam ser pronunciadas.
Eu nunca fui muito de me arriscar, sempre evitei o erro, fiz o rotineiro, talvez conheça poucos caminhos e a terra da estrada por onde eu costumava andar, esteja batida pelos meus próprios pés.
Ontem de manhã eu atravessei a rua e olhei pra minha casa, ela é tão comum em meio as demais, tamanho padrão e um jardim até que bem tratado porém mero e sem ornatos.
Disseram me um dia, que quando troco os móveis e as flores do vestíbulo, a casa parece aumentar seu tamanho e renova os olhares de fora. Mas tive medo de renovar a porta e a fechadura expandir, e incitar novos expectadores, os quais levassem minha paz, que apesar da mesmice, eu tinha.
No mesmo dia, repensei e resolvi considerar as hipóteses, eu 'arrisquei', andei por novos caminhos, conheci até a vizinhança, em uma tarde soube em quem posso confiar e pra quem eu devo manter meus portões lacrados.
Plantei as flores mais coloridas e com as melhores essências que pude encontrar, até coloquei uns enfeites. O sol as tocou no fim da tarde e eu achei aquilo tão diferente, brilhou meus olhos. Pintei a fachada com cores que eu achava radicais demais pro meu singelo gosto, mas preferi ver no dia seguinte o resultado. Troquei os móveis por coisas mais modernas e até mais simples a visão da minha mente.
Eu dormi cansado e com o coração acelerado por não saber se o que eu fiz agradava a mim mesmo.
Hoje pela manhã acordei disposto, com o sol batendo no meu rosto talvez me chamando pra ir lah fora. Digamos que aceitei o convite e atravessei a rua como fiz na manhã anterior.
Olhei minha casa, olhei de novo e a vi tão diferente, ela tem com cores vivas, o jardim parece sorrir. A casa tá maior, mais alta, mais funda, cabe tanta coisa nela, posso deitar no chão limpo, abrir meus braços o máximo que posso que não esbarro em nada.
Mas a casa é a mesma!
- Estranho a forma que tudo acontece.
- Não é estranho, sua cabeça evolui se você deixar as oportunidades entrarem nela. Se preciso voltar atrás e recomeçar do zero, eu deixo minhas bagagens sentimentais de lado e volto pra onde eu sempre quis estar, do lado do que eu realmente gosto.
E a casa continua sendo a mesma com todas essas hipóteses, você só precisa escolher o que por dentro dela.